Escolhas de Steven Gerrard sobre os companheiros mais subestimados no Liverpool
As escolhas de Steven Gerrard a respeito de seus dois companheiros mais subestimados durante sua passagem pelo Liverpool podem fazer sentido, mas o técnico Jurgen Klopp pode não ficar satisfeito com uma de suas seleções.
Gerrard e seus companheiros de equipe no Liverpool
Steven Gerrard é amplamente reconhecido como um dos maiores jogadores da história do Liverpool, tendo desfrutado de uma carreira notável no clube entre 1998 e 2015. Durante esse período, o lendário ex-meio-campista liderou o Liverpool a uma vitória inesquecível na Liga dos Campeões em 2005, além de conquistar diversos títulos da FA Cup e da League Cup. Ele é considerado um dos meio-campistas mais completos a ter jogado o esporte.
Ao longo de sua trajetória no Liverpool, Gerrard teve a oportunidade de atuar ao lado de vários jogadores de classe mundial, como Luis Suárez, Fernando Torres e Xabi Alonso, apenas para citar alguns. No entanto, também houve momentos em que parecia que a lenda do clube estava carregando muitos jogadores medianos, sendo seu talento de nível mundial merecedor de conquistar diversos títulos da Premier League, um troféu que, infelizmente, sempre lhe escapou.
Gerrard revela seus dois colegas mais subestimados
Em uma entrevista concedida à revista GQ em 2015, pouco antes de deixar o Liverpool, Gerrard afirmou que Didi Hamann e Dirk Kuyt são os dois companheiros mais subestimados de sua carreira nos Reds. Ele comentou: "Boa pergunta. Er… Didi Hamann, embora todo mundo saiba que ele é um grande jogador, muito do seu trabalho era voltado para a equipe e não para um desempenho individual de destaque. Dirk Kuyt também foi alguém que se destacou por seu altruísmo, então provavelmente Dirk e Didi, dois jogadores de qualidade que colocaram a importância da equipe em primeiro lugar."
É difícil contestar as escolhas de Gerrard, visto que Hamann e Kuyt são dois jogadores que frequentemente passaram despercebidos enquanto outros, incluindo o próprio ex-capitão, recebiam os holofotes. Hamann, por exemplo, se destacou como uma grande proteção à defesa, apresentando um senso posicional apurado que evitava que sua falta de velocidade fosse exposta, além de demonstrar qualidade no passe. O impacto que sua substituição no intervalo da final da Liga dos Campeões de 2005 contra o AC Milan teve na partida ilustra bem sua influência.
A possível insatisfação de Klopp com a escolha de Hamann
Por outro lado, Klopp pode não ficar muito contente com a escolha de Gerrard em relação ao alemão, uma vez que o ex-técnico do Liverpool teve desavenças com seu compatriota. Em uma ocasião, Klopp reagiu de maneira irritada a críticas feitas por Hamann. Ele declarou: “Quem disse isso? Didi Hamann? Ah, ótimo. Uma fonte fantástica, bem respeitada em todos os lugares. O fato de ele ser um ex-jogador do Liverpool não lhe dá o direito de dizer o que quiser, especialmente quando não tem ideia do que está falando. Na verdade, acho que Didi Hamann não merece que você use sua frase para fazer uma pergunta. Faça-me um favor e faça sua própria pergunta. Tente perguntar sem usar a palavra ‘faísca’.”
O papel de Dirk Kuyt em momentos decisivos
Em relação a Kuyt, ele frequentemente se destacou como o jogador decisivo em grandes partidas para o Liverpool, marcando gols importantes contra equipes como Manchester United, Manchester City, Arsenal, Chelsea e Everton na Premier League. Além disso, Kuyt também balançou as redes na final da Liga dos Campeões de 2007, mesmo em uma derrota para o Milan.
