Inter domina com um a mais, mas peca na criação
O Internacional recebeu o Atlético-MG neste domingo (2), no Estádio Beira-Rio, em uma partida que foi válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro Betano. O jogo terminou empatado sem gols, em um confronto caracterizado por intensa disputa, polêmicas e um domínio do time colorado, que atuou com um jogador a mais durante quase toda a partida.
O lance decisivo da expulsão
Logo aos 12 minutos de jogo, ocorreu um lance que mudou a dinâmica da partida: o zagueiro Vitor Hugo, em um embate com o atacante Rafael Borré, conseguiu acertar a bola, mas acabou atingindo o jogador do Internacional. O árbitro, em um primeiro momento, decidiu deixar o jogo seguir, mas, após consultar o VAR, tomou a decisão de expulsar o defensor do Atlético-MG. Essa decisão gerou forte reclamação por parte da equipe mineira, que não concordou com a interpretação da infração.
Mudanças táticas e dificuldades na criação
Com a vantagem numérica em campo, o técnico Ramón Díaz fez ajustes no sistema tático da equipe. Ele surpreendeu ao escalar Bruno Tabata como uma novidade na formação e utilizou Vitinho como ala pela direita. Apesar de ter um maior controle da posse de bola, o Internacional teve dificuldades em converter esse domínio em oportunidades claras de gol durante o primeiro tempo.
Ainda no primeiro tempo, aos 29 minutos, mais uma situação polêmica surgiu: o árbitro marcou um pênalti a favor do Atlético-MG, considerando uma falta de Bernabei sobre o atacante Rony. Contudo, após uma nova análise no VAR, o árbitro voltou atrás em sua decisão, anulando a penalidade e entendendo que o contato não foi suficiente para derrubar o jogador atleticano.
Mudanças e pressão na etapa final
Durante o intervalo, Ramón Díaz buscou tornar a equipe mais ofensiva ao substituir Juninho por Carbonero, abrindo mão de um zagueiro para intensificar a busca pelo gol da vitória. O Internacional passou a investir em cruzamentos e bolas alçadas, principalmente pelas laterais do campo, mas encontrou um Everson, goleiro do Atlético-MG, em uma noite inspirada que dificultou a finalização dos ataques colorados.
Revisão do VAR e continuidade da pressão
Aos 13 minutos da segunda etapa, uma nova revisão do VAR alterou a decisão da arbitragem: Alan Patrick, que havia sido expulso anteriormente, teve seu cartão vermelho revertido para um cartão amarelo. O jogo se manteve intenso, com o Internacional dominando a posse de bola, mas sem conseguir ser eficaz em suas tentativas de ataque.
Everson salva o Galo
As melhores oportunidades de gol para o Internacional ocorreram nos minutos finais da partida. Carbonero e Ricardo Mathias exigiram grandes defesas de Everson, que se destacou como o principal jogador do Atlético-MG, garantindo o empate mesmo com a equipe em desvantagem numérica. Com esse resultado, o Internacional chegou a 36 pontos, mantendo-se a cinco pontos da zona de rebaixamento. Por sua vez, o Atlético-MG, que buscava se distanciar da parte inferior da tabela, conquistou um ponto fora de casa, mas continua sob pressão na reta final do campeonato.