Decepção na BayArena
A Bundesliga teve um início decepcionante para o Bayer Leverkusen. Com um elenco reformulado e um novo técnico, a equipe agora sob o comando de Erik ten Hag sofreu uma virada em casa para o Hoffenheim.
Início Promissor
O jogo começou com uma homenagem a Diogo Jota. Logo aos cinco minutos, Grimaldo cobrou uma falta da direita e Jarell Quansah apareceu na área para abrir o placar de cabeça. Na comemoração, o ex-zagueiro do Liverpool fez referência ao ex-companheiro.
Entretanto, o Hoffenheim não se deixou abater e respondeu rapidamente com um ataque pela esquerda. Touré recebeu um passe de Kramaric já dentro da área e, ao passar entre as pernas de Arthur, encontrou Asllani, que disparou uma forte finalização de canhota, igualando o marcador.
Hoffenheim em Ascensão
Após o empate, o Hoffenheim se mostrou mais organizado e perigoso, aproveitando os espaços deixados pela defesa de três do Leverkusen. Coufal e Touré causaram dificuldades com sua velocidade e movimentação, obrigando o goleiro Flekken a realizar duas defesas importantes e quase se beneficiando de um recuo errado de García. O time da casa respondeu apenas com bolas paradas, onde Grimaldo criou oportunidades que exigiram intervenções de Baumann e um cabeceio de Hincapié no final do primeiro tempo.
Virada do Hoffenheim
O Hoffenheim conseguiu a virada logo no início do segundo tempo. Baumann fez um lançamento nas costas da defesa, Asllani segurou os zagueiros e Tim Lemperle, na sobra, finalizou de fora da área, colocando os visitantes em vantagem.
Os Farmacêuticos, com mais posse devido ao placar desfavorável, enfrentaram dificuldades para superar a defesa adversária, recorrendo a ligações diretas. O Hoffenheim, por sua vez, atuou com confiança, explorando os espaços deixados pelo Leverkusen e controlando o ritmo do jogo sem se expor. Os visitantes foram mais organizados e demonstraram intensidade física, vencendo duelos e desgastando o adversário, enquanto Ten Hag tentava dar novo fôlego com substituições ofensivas.
Apesar disso, o time da casa esbarrava em sua própria lentidão e nos erros de execução, limitando-se a cruzamentos previsíveis, que eram facilmente controlados por Baumann e pela defesa do Hoffenheim. Na reta final, o Leverkusen conseguiu criar uma boa oportunidade com Tella, que desviou para fora um cruzamento de Grimaldo, mas o ímpeto da equipe parou por aí.