Ex-Campeão do Prêmio Puskas Renova Carreira na China e Enfrenta Desafios

Guilherme Madruga: Vencedor do Prêmio Puskas de 2023

Superação e Felicidade no Futebol

Guilherme Madruga, vencedor do Prêmio Puskas de 2023, enfrentou dificuldades em sua carreira durante sua passagem pelo Cuiabá e reencontrou a felicidade ao jogar pelo Shandong Taishan, na China. O jogador, atualmente com 24 anos, viveu momentos contrastantes em sua trajetória. Em um dia, ele foi premiado com o gol mais bonito da temporada em uma cerimônia ao lado de ícones como Ronaldo Fenômeno e Pep Guardiola. No entanto, em outro momento, lidou com a frustração de não ter a oportunidade de jogar na sua primeira chance na Série A do Campeonato Brasileiro.

A Decisão de Jogar na China

Após uma temporada em que disputou apenas 25 jogos pelo Cuiabá, a maioria em campeonatos regionais, Madruga decidiu mudar-se para a China em busca de novos desafios. "Fico muito feliz quando estou jogando, e, ano passado, não tive muito isso. Isso me fez ficar frustrado”, afirmou o jogador em uma entrevista exclusiva. Desde que se juntou ao Shandong Taishan, ele participou de 17 das 19 partidas do Campeonato Chinês até o momento.

Madruga destacou a importância de estar em campo: “Parece que muda totalmente a minha vida quando eu estou jogando. É outra felicidade, a felicidade é em dobro. Então, a todo momento, só busco essa sequência. E eu estou muito feliz aqui, feliz por ter conseguido essa sequência de novo”.

Desafios e Adaptação na China

Apesar de nunca ter jogado fora do Brasil antes, Madruga já conhecia a estrutura do clube e do futebol chinês, o que facilitou sua decisão de se mudar. Ele havia participado de intercâmbios na China durante sua formação nas categorias de base do Desportivo Brasil e quase ficou no país em definitivo antes da pandemia de covid-19. Em janeiro de 2025, ele teve a oportunidade de se mudar e não hesitou.

O jogador enfrentou desafios comuns a quem vive longe de casa, como o frio, a distância da família e a barreira do idioma. No entanto, ele considera esses aspectos como uma questão de adaptação. No que diz respeito à alimentação, ele brinca com seus colegas brasileiros Zeca e Cryzan: “Até hoje, eu só como o básico. Sempre que vamos jogar fora, em hotel, tem que ter arroz e alguma proteína, seja carne ou frango. Não tento pegar muitas coisas. Aqui, as coisas são muito temperadas, e eu não gosto de muito tempero”.

Madruga também experimentou um aperitivo exótico: “Eu experimentei só grilo. Grilo é assado. Essa semana, fomos passear aqui na cidade mesmo, tinha tudo, até escorpião vivo. Mas eu não experimentei. Fiquei só no grilo. Não dá pra explicar [o gosto]. É algo bem leve e torrado”.

A Vida Após o Prêmio Puskas

O gol de bicicleta contra o Novorizontino, em um jogo da Série B do Brasileirão, levou Madruga ao palco do prêmio Fifa The Best, realizado em Londres em 15 de janeiro de 2024. Durante o evento, ele teve a oportunidade de interagir com grandes nomes do esporte, como Cafu e Formiga. O momento foi marcante, e ele recorda com humor que quase perdeu o voo de volta ao Brasil devido à diversão com os amigos.

Ao refletir sobre a premiação, Madruga se emociona ao lembrar do momento em que percebeu a importância do evento em sua carreira: “Eu estava sozinho no meu quarto, meu irmão estava no outro quarto. Pensando sozinho sobre onde eu estava. A proporção que eu estava ali num evento da FIFA e a proporção que o meu feito tinha me levado a algo que eu sempre pedi para Deus”.

Embora reconheça a relevância do prêmio em sua vida, ele mantém uma visão equilibrada: “Muita gente comenta sobre isso, mas eu não vejo isso. Eu tive mais influência. As pessoas começaram a me seguir. Mas, por exemplo, por essa questão também profissional de sempre estar ocupado, eu não consegui fazer os eventos que fui chamado”.

Madruga enfatiza que um único gol não define sua carreira: “Sei que ninguém vai me contratar por um gol. Posso ter esse nome numa chegada ou em algum evento, é algo que eu fiz que vai ficar marcado pela história. Mas eu sei que foi só um gol e não mudou assim a minha vida. Sei que eu tenho muito a fazer ainda, muito a evoluir sobre futebol”.

Atualmente, aos 24 anos, Madruga deseja continuar sua evolução na China com o objetivo de brilhar em ligas de alto nível, incluindo a primeira divisão do futebol brasileiro.

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