Beira-Rio e as Eliminações do Internacional
Palco dos títulos da Libertadores de 2006 e 2010, da Sul-Americana em 2008 e do tricampeonato brasileiro na década de 1970, o Beira-Rio deixou nos últimos anos de ser a fortaleza do Internacional e se tornou um local de decepções nas competições de mata-mata. Desde 2019, o clube gaúcho acumula 14 eliminações em copas, sendo nove ocorridas em sua própria casa.
Ambiente Favorável e Resultado Negativo
Nesta quarta-feira (20), nem mesmo o ambiente criado pela torcida com as "ruas de fogo", uma festa realizada nos arredores do estádio para receber os jogadores, foi suficiente para interromper a sequência de insucessos em Porto Alegre. O Flamengo, responsável por eliminar o Inter na Libertadores, conquistou seu segundo triunfo no Beira-Rio nesse período, após também ter sido o algoz do clube nas quartas de final da Libertadores de 2019.
Eliminações em Competições
Na Libertadores, além do Flamengo, o Fluminense, em 2023, e o Olimpia, em 2021, também frustraram as aspirações do Internacional em conquistar o tri no Beira-Rio. O time gaúcho também repetiu o padrão de fracassos na Sul-Americana, sofrendo eliminações diante do Rosario Central na temporada passada e do modesto Melgar em 2022.
As decepções do Internacional nas competições de mata-mata incluem ainda vexames na Copa do Brasil, com eliminações para América Mineiro e Vitória, além da perda do título para o Athletico Paranaense em 2019.
Eliminações Fora de Casa
As eliminações amargas também ocorreram fora de casa, com derrotas para América Mineiro, Globo, Juventude e, mais recentemente, o Fluminense pela Copa do Brasil, além da eliminação para o Boca Juniors na Copa Libertadores, totalizando 14 quedas em copas nos últimos anos.
Além disso, não estão contabilizadas as derrotas para Juventude e Caxias no Beira-Rio, ambas pelas semifinais do Campeonato Gaúcho.
Conclusão
O novo capítulo negativo escrito na última quarta-feira no Beira-Rio mantém a amarga rotina do Internacional, que contrasta com o apoio constante de sua torcida nas arquibancadas, e justifica o jejum de 14 anos sem grandes conquistas pelo clube.