Médico do Flamengo Explica Preparativos para o Jogo da Libertadores

Flamengo se prepara intensamente para duelo contra a LDU em Quito

Em Quito, o Flamengo se mobiliza para seu confronto contra a LDU pela Libertadores. O médico Fernando Sassaki, do Departamento Médico do clube, compartilhou detalhes importantes sobre a preparação da equipe em função da altitude e as estratégias adotadas.

Adaptação à altitude é um desafio

Diferente do que ocorreu no passado com a seleção brasileira sob o comando de Tite, o Flamengo decidiu chegar mais cedo ao Equador. No entanto, segundo Sassaki, essa antecipação ainda é insuficiente para permitir uma adaptação adequada à altitude de Quito, que pode ser um fator decisivo no desempenho dos jogadores.

“A questão da altitude é complexa. O tempo ideal de adaptação gira em torno de duas semanas, algo que não se alinha ao calendário do futebol brasileiro. Nossa chegada dois dias antes foi motivada mais pela logística, permitindo que a equipe se instalasse no hotel, se alimentasse, descansasse e realizasse um treino antes do jogo”, afirmou o médico.

Situação dos jogadores em relação à altitude

Fernando Sassaki assegurou que, até o momento, os atletas não apresentaram problemas relacionados à altitude. “Os jogadores chegaram bem, se alimentaram adequadamente e descansaram. Não registramos nenhuma intercorrência significativa. Apenas a comissão técnica pode sentir um leve desconforto ao subir escadas, mas isso é esperado e não foge do normal. Tudo está seguindo conforme o planejado”, explicou.

Cardápio leve para desempenho ideal

Outro ponto destacado por Sassaki foi a importância da alimentação em jogos realizados em altitude. “Para esses jogos, a alimentação deve ser leve. Em parceria com nosso nutricionista, Paulinho, planejamos um cardápio que prioriza proteínas leves. Isso visa garantir uma digestão adequada para o treino que realizaremos hoje”, comentou, mostrando que a alimentação é parte crucial do planejamento.

Estrutura do Ninho do Urubu em Quito

A equipe carioca trouxe uma estrutura completa do Ninho do Urubu para Quito, visando garantir a recuperação e o desempenho dos jogadores após o desgaste físico de um clássico disputado no último sábado. “Como acabamos de jogar um clássico que exigiu muito da equipe, trouxemos todo o aparato do Ninho. Isso inclui nossos equipamentos de bioquímica e fisioterapia, para monitorar o desgaste dos atletas. Nesta manhã, todos realizaram testes bioquímicos e não identificamos nenhum atleta com desgaste excessivo. Assim, vamos para o treino com todos controlados”, disse Sassaki.

Situação de jogadores como Allan e Nico de la Cruz

No que diz respeito a Allan, o médico revelou que o jogador possui traços falcêmicos, o que motivou a decisão de não levá-lo para Quito. “O Allan tem o diagnóstico de traço falcêmico e já enfrentou problemas em viagens anteriores. Depois de discutir com o Dr. Luiz Macedo, decidimos preservar o atleta”, informou.

Por outro lado, Nico de la Cruz também apresenta dificuldades em se adaptar à altitude. A equipe optou por atender ao pedido do jogador, que relatou dificuldades respiratórias. “O Nico não se adapta bem à altura e relatou um esforço respiratório acentuado. Portanto, respeitando sua queixa, decidimos que ele não viajaria para este jogo”, finalizou Sassaki.

Com a preparação meticulosa e as estratégias bem definidas, o Flamengo busca garantir um bom desempenho na altitude equatoriana, enfrentando a LDU e lutando por uma vitória crucial na competição continental.

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